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terça-feira, 29 de março de 2011

Grandes Portugueses Vasco da Gama.avi

GRANDES NAVEGAÇOES

Nau

Com a primeira viagem de Vasco da Gama à Índia passou a predominar a nau. As naus transportavam pano redondo (e também pano latino se necessário). A nau apresentava três mastros e castelo à popa e à proa.
A nau que fazia a "Carreira da Índia" permitia o transporte de maior tonelagem de mercadorias e tornara-se viável porque aumentara o conhecimento das rotas adequadas para o aproveitamento dos ventos mais favoráveis à progressão das naus.
As chamadas "naus da Índia" deveriam ser as de maior porte, rondando em média os 300 a 500 tonéis.
Caravela

A caravela portuguesa era um navio de pequeno ou médio calado, que podia ter um porte que oscilaria em média entre os 40 e 60 tonéis, com uns catorze metros de quilha. Geralmente tinha dois mastros com velas latinas e triangulares , ou seja, podia balear. Começou a ser usada em 1441.
A tripulação de uma caravela poderia rondar os 20 ou 25 homens em média. A partir de finais do século XV e inícios do XVI sofre ajustamentos que deram à caravela um maior porte - passa a poder transportar 50 homens.
No século XVI a importância da caravela diminui, sendo destinada sobretudo a missões de apoio.

Embarcações

Barca

Seriam embarcações de pequeno porte, talvez de 20 a 25 tonéis (unidade de medida), em geral de boca aberta. A ré e a proa eram aguçadas e arvoravam em geral um só mastro de muita guinda com uma enorme vela de pendão. 
Foi numa destas pequenas embarcações que, em 1434, se realizou um dos feitos mais importantes para a história dos descobrimentos portugueses - Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador.
Gil Eanes

Navegador Português, escudeiro do Infante D. Henrique, que pela primeira vez passou além do Cabo Bojador, dissipando o terror supersticioso que este promontório inspirava e iniciando assim a época dos grandes Descobrimentos (1434).

Bartolomeu Dias

Bartolomeu Dias foi um célebre navegador português, descendente de Dinis Dias.
Em 1486, D. João II confiou-lhe o comando de duas caravelas com o intuito de saber notícias do Preste João.
Durante a viagem vários temporais fizeram com que o navegador se desviasse e retrocedesse várias vezes e  dobrando, por acaso, o Cabo da Boa Esperança(1487).
Em 1500, acompanha Pedro Álvares Cabral na famosa viagem em que este descobre o Brasil. Quando a frota seguia para a Índia, o navio em que ia Bartolomeu Dias, naufragou e o valente marinheiro achou a morte junto do mesmo cabo - cabo  da Boa Esperança.